Evo e ex-presidentes bolivianos discutem saída para o Pacífico

Eduardo Rodríguez (2005), Carlos Mesa (2003-05), Jorge Quiroga (2001-02), Jaime Paz (1989-93) e Guido Vildoso (1981-82) foram os convocados para a reunião, e comparecerão acompanhados de os chanceleres de seus respectivos governos.

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O encontro é realizado três dias após a celebração do Dia do Mar Boliviano, em memória do herói Eduardo Abaroa Hidalg e lembra a perda do estado do Litoral devido à Guerra do Pacífico (1879-1883) que deu ao Chile o controle sobre o deserto do Atacama.

Esta é a segunda cúpula de ex-presidentes para discutir o tema, e ao final dela, Evo fará um pronunciamento à nação.

Direito soberano

A Bolívia perdeu para o Chile, na Guerra do Pacífico, 400 quilômetros de costas e 120 mil km2 de ricos territórios mineiros, entre outros, que contêm o empório de cobre de Chuquicamata, a maior mina a céu aberto do mundo, e A Escondida.

No fim de fevereiro, Evo Morales defendeu, na cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), realizada no Chile, o direito do povo boliviano de contar com uma saída soberana para o Pacífico e pediu que o restante dos membros da Celac colaborem para resolver o tema.

“Nos tiraram de maneira injusta e inclusive o Chile não cumpre com o tratado firmado em 1904 que permitia a livre circulação por estes territórios em disputa, assim como a utilização de seus portos por parte da Bolívia”, ressaltou Morales.

“Não peço que se cumpra com um tratado, mas que se respeite o direito legítimo do povo boliviano a ter saída para o mar”, enfatizou e ressaltou: esta “prisão marinha” priva o país mais de 1% do crescimento do PIB.

Da Redação do Vermelho,
com teleSUR