Imprensa internacional prioriza Capriles em detrimento de Maduro
O embaixador da Venezuela na Organização dos Estados Americanos (OEA), Roy Chaderton, denunciou, nesta quarta-feira (3), a vantagem que a direita venezuelana tem diante do candidato socialista, Nicolás Maduro, na imprensa internacional. Na opinião do embaixador, trata-se de uma “ditadura midiática internacional”.
Publicado 03/04/2013 16:57
Ressaltou que os revolucionários estão enfrentando a oposição ativa do império, sua ditadura midiática e as grandes corporações internacionais que reforçaram seu apoio a aspirante da ultradireita venezuelana, Henrique Capriles.
“Há um empenho midiático todos os dias contra a Venezuela, suas instituições e seu processo democrático por meios dos instrumentos preferidos do império para desestabilizar como fazem a CNN em espanhol e Atlanta e o diário ABC”, denunciou Chaderton à Venezolana de Televisión.
Ao se referir à cobertura feita pela CNN Atlanta sobre a situação política da Venezuela, Chaderton enfatizou que se trata da “guarda ‘uribista mayamera´[referente ao ex-presidente colombiano Álvaro Uribe, representante da extrema-direita no continente e a Miami, onde se concentra um importante núcleo anti-comunista] combinada com a ultradireita venezuelana para criar uma impressão desestabilizadora no espaço internacional”.
Em sua opinião, não é casual que Uribe reapareça no cenário midiático para atacar e provocar o presidente da República, Nicolás Maduro.
“Do nada ele aparece para provocar. São personagens raivosos que não podem conter suas emoções e não podem deixar de sair em público para construir cenários de desestabilização”.
O embaixador reiterou que a raiva permanente de Uribe contra a nação venezuelana e seus líderes democráticos de esquerda, que tem promovido um processo de mudanças que transcende as fronteiras nacionais, deve-se ao “processo social e paz que se vive aqui, na Venezuela, e a seu fracasso [de Uribe] em buscar a paz em seu país, que realmente não buscou porque aplicou a guerra”.
Direita desestabilizadora
Chaderton denunciou ainda que a direita pretende executar um plano desestabilizador no país: “é um plano de longo prazo. Eles, definitivamente, poderão reconhecer a vitória de Maduro sobre Capriles, mas seguirão tentando aplicar seu plano desestabilizador”.
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Com AVN