Venezuela: governo denuncia plano para dividir as Forças Armadas

“A união cívico-militar é uma das grandes obras que conseguiu construir com sua moral, exemplo, liderança, disciplina e visão histórica-bolivariana, nosso comandante supremo, Hugo Chávez.” A declaração, feita por Nicolás Maduro, foi dada em Táchira, onde terá um encontro com uma delegação russa. Desta forma, o presidente encarregado conclamou os integrantes da instituição militar a manter a unidade.

AVN

"As armas da República estão em boas mãos", disse Maduro

Nesta quarta-feira (3), o governo venezuelano se reunirá com uma delegação russa, encabeçada por Denis Manturov, ministro de Indústria e Comércio, para avaliar os acordos firmados entre Caracas e Moscou em matéria de construção de moradias e outras áreas de cooperação.

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Maduro lembrou que os governos da Quarta República, os militares, “estavam encerrados (nos quartéis) e nosso povo do outro lado. Tínhamos caminhos diferentes, apesar de sermos os mesmos na essência, filhos do Libertador (Simón Bolívar)”.

Afirmou que a Venezuela tem um só destino que é o da construção da pátria independente e socialista: “Nos sentimos orgulhosos e felizes cada vez que vemos em cada estado que visitamos uma parada militar com os filhos do povo e dizemos: as armas da República estão em boas mãos”.

Direita planta divisão

As declarações de Maduro foram dadas em meio a indícios de que a direita tenta dividir a união cívico-militar do país. Também nesta quarta (3), o ministro da Defesa, Diego Molero, também ressaltou a força e importância desta união.

“Realmente existem elementos, grupos, que querem atuar no interior da Força Armada”, declarou Molero. “Para eles [da direita], será arar no mar. Nunca conseguirão dividir esta união conseguida por nosso Comandante em Chefe, Hugo Chávez, uma união que durará por séculos, uma ideologia que está gravada no mais interno de nossas almas e corações, esta ideologia bolivariana, socialista, anti-imperialista, revolucionária.”

O ministro rechaçou ainda as acusações da oposição de que as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) apoiam a candidatura de Nicolás Maduro para a eleição presidencial de 14 de abril.

Da Redação do Vermelho,
com AVN