Pentágono apresenta orçamento militar para 2014

O Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Charles Hagel, enfrentou nesta quinta-feira (11) fortes questionamentos na Câmara de Representantes do país durante uma análise do orçamento militar para 2014.

Charles Hagel - Secretário de Defesa dos EUA

O chefe do Pentágono e presidente da Comissão de Chefes de Estado-Maior, general Martin Dempsey, compareceram à casa nesta quinta para defender e justificar os fundos destinados pela Casa Branca ao Departamento de Defesa para ao próximo ano fiscal, que ultrapassam US$ 526 bilhões.

Os republicanos criticam a administração porque o orçamento para o próximo período de dez anos prevê uma redução de gastos de até US$ 100 bilhões.

O congressista republicano e presidente do Comitê de Serviços Armados da Câmara, Buck McKeon, disse que esperava que detalhassem quais são as missões que, a partir de agora, não serão mais cumpridas pelas forças armadas, as tarefas que serão reduzidas ou canceladas, para que tomasse ciência da proposta governamental.

Segundo Hagel, o Pentágono precisa da ajuda do Congresso para resolver os desafios financeiros que as forças armadas estadunidenses enfrentam a curto e longo prazo e reconheceu que é preciso uma mudança substancial para se colocar em prática tais reajustes.

Agregou também que a agência que dirige deverá evitar a todo custo "riscos inaceitáveis" à segurança nacional estadunidense, assim terá de reestruturar-se para enfrentar "melhor" a realidade do século 21.

O orçamento aprovado mantém os gastos em um nível semelhante ao do ano fiscal de 2013. Os gastos previstos são o pagamento de soldos e salários, pesquisa e desenvolvimento de armas, operação e manutenção da ordem militar. Os custos não envolvem a ocupação do Afeganistão.

"O orçamento faz investimentos importantes nas novas diretivas presidenciais em relação ao resto do mundo, como o reequilíbrio da região Ásia-Pacífico e o aumento de fundos para capacitar operações cruciais nas áreas cibernética, de operações especiais e de mobilidade global", disse Hagel.

Com agências