Evento no Canadá esclarecerá o caso dos Cinco Cubanos 

Adriana Pérez, esposa de um dos cinco antiterroristas cubanos presos nos Estados Unidos, atualizará o público do Canadá sobre a situação dos patriotas e as irregularidades cometidas em seu processo judicial, nesta segunda-feira (15) e no próximo sábado (20), segundo fonte oficial. O primeiro evento será realizado no hotel Westin Bayshore de Vancouver e o segundo, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Unidos do Aço, em Toronto. 

Protestos pelos Cinco Cubanos - Rede Democrática

Nos dois, será detalhado o caso do marido de Adriana, Gerardo Hernández, e de seus
compatriotas René González, Ramón Labañino, Fernando González e Antonio Guerrero, comunicou à Prensa Latina o Comitê Nacional para a Liberação desses lutadores.

Quatro destes homens (conhecidos internacionalmente como “os Cinco Cubanos”) enfrentam severas sanções desde 2001, por seguir e vigiar grupos violentos radicados em Miami, desde onde planificam ações como as que nos últimos 53 anos deixaram mais de 3.400 vítimas em Cuba.

Neste período, René González saiu da prisão em 7 de outubro de 2011, depois de 13 anos, mas tem um “castigo adicional” de três anos em liberdade condicional na Flórida, sul dos EUA.

O Comitê recordou em sua nota que os Estados Unidos negaram constantemente o visto a Adriana Pérez para visitar seu marido, Gerardo, submetido a duas cadeias perpétuas mais 15 anos de prisão sob as acusações de conspiração para cometer assassinato e espionagem, ainda que não existam evidências que comprovem.
A postura do governo, segundo o comitê, se deve a “uma política viciosa e desumana contra Cuba”, país que a Casa Branca também bloqueia econômica, financeira e comercialmente há mais de meio século.

Os eventos no Canadá são organizados pelo Sindicato dos Trabalhadores Unidos do Aço, e os patrocinadores são o Comitê pela Liberdade dos Cinco de Vancouver, a Associação de Amizade com Cuba, da mesma cidade, e o grupo Comunidades de Vancouver em Solidariedade com Cuba.

Os antiterroristas cubanos foram processados em Miami envoltos por um clima mediático hostil encaminhado a manipular a opinião pública, persuadir o jurado e assegurar que fossem condenados.

Seus advogados buscam demonstrar como as autoridades federais pagaram a jornalistas e meios de comunicação para montar uma campanha com influência negativa sobre o julgamento e os acusados.

Fonte: Prensa Latina
Tradução da redação do Vermelho