Said Kia: Irã precisa de "economia de resistência" contra sanções

Ao referir-se a um chamamento do Líder Supremo da Revolução Islâmica do Irã, o aiatolá Sayyed Ali Khamenei, aos funcionários iranianos para que adotem mecanismos para eludir às sanções contra o país, Saidi Kia assegurou que o país persa necessita atrair mais investimentos e fortalecer a produção nacional, a fim de combater a inflação e o desemprego.

O candidato independente, que exercia o cargo de ministro em quatro gabinetes, afirmou que a honestidade será a base das políticas de seu governo.

O ex-ministro de Habitação e Desenvolvimento Urbano também ressaltou que os recursos do petróleo iraniano devem ser investidos no mercado laboral e nos projetos de desenvolvimento do país persa.

Os Estados Unidos, o regime de Israel e alguns de seus aliados acusam o Irã de perseguir objetivos não civis ou bélicos em seu programa nuclear, pretexto utilizado por Washington e pela União Europeia (UE) para impor sanções unilaterais à nação iraniana.

O Irã, como signatário do Tratado de Não Proliferação nuclear (ao contrário de Israel e dos EUA) e membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) rechaça as acusações e reafirma seu direito legítimo ao desenvolvimento e aquisição de tecnologia nuclear com fins pacíficos.

As eleições presidenciais da República Islâmica do Irã ocorrerão no próximo 14 de junho, e os aspirantes ao cargo de presidente poderão se inscrever entre 7 e 11 de maio. No Irã, o presidente é eleito para um período de quatro anos em eleições nacionais, que serão realizadas entre os candidatos aprovados pelo Conselho de Guardiões.

Com HispanTV
da redação do Vermelho