Maduro: Mercosul será o motor da economia sul-americana
Em sua primeira visita ao Brasil como presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, declarou que o Mercado Comum do Sul (Mercosul) será o motor da economia sul-americana. Nos últimos dias o mandatário venezuelano esteve no Uruguai e na Argentina com o objetivo de fortalecer a integração da região. Brasil, Argentina, Uruguai e Venezuela fazem parte do bloco regional. O Paraguai está suspendo desde que o presidente Fernando Lugo foi deposto por um golpe de Estado em 2012.
Publicado 09/05/2013 17:50
“Estamos muito otimistas [com o Mercosul], a Venezuela assume a presidência pró tempore e viemos com uma proposta de agenda que vamos propor à presidenta Dilma [Rousseff], por sua experiência”.
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O ex-chanceler da Venezuela afirmou que são muitos os aportes que seu país pode oferecer ao bloco como as enormes reservas de petróleo e gás, uma economia que cresceu nos últimos 14 anos mais de 350 bilhões de dólares em seu Produto Interno Bruto (PIB), um desemprego abaixo de sete pontos e um investimento social de 550 bilhões de dólares nos últimos anos. "Somos um poderoso mercado, um país com uma potência econômica em desenvolvimento", indicou.
O mandatário manifestou seu interesse em ingressar com força nos mercados do norte e nordeste do Brasil. “Demos os primeiros passos, mas nos próximos seis anos acreditamos que deve ser incrementado. Temos que fortalecer a união comercial, industrial, produtiva, energética”, acrescentou.
E acrescentou: “estamos em fase de reconstrução desta cultura produtiva, sobretudo no campo (…) temos que conseguir o método e a fórmula para dar um salto qualitativo e quantitativo na produção de alimentos e para isso precisamos de ajuda dos irmãos da América do Sul (…) Isso é um tema chave que viemos tratar com a presidenta Dilma”.
A Venezuela assume em 28 de junho deste ano a presidência pro-tempore do Mercosul e elabora sua proposta de agenda, para isso consultará Dilma. Sobre o futuro do bloco, Maduro ressaltou que o Mercosul deve se “industrializar por dentro, criar uma zona comercial nossa, única e justa”.
Da Redação do Vermelho,
com TeleSUR