Lula e Amorim no Equador abordam defesa e integração regional

A chegada do ministro de Defesa brasileiro Celso Amorim nesta quarta-feira (5) e a de Luiz Inácio Lula da Silva nesta quinta (6) à capital do Equador, Quito, ocupam a agenda política equatoriana desta semana. Amorim, que foi o chanceler do Brasil durante oito anos, durante a presidência de Lula, e será recebido por sua homóloga equatoriana, María Fernanda Espinosa, na Base Aérea de Tababela.

O ministro da Defesa analisará nesta quinta os processos de assistência técnica e científica entre os ministérios de ambos os países e entre as Forças Armadas no marco da cooperação sul-sul. Além disso, analisa também o início do processo de desenvolvimento conjunto da indústria militar.

A iniciativa tripartite Brasil-Equador-Argentina para a criação da Escola Sul-americana de Defesa também será abordada, e ambos os ministros terão uma reunião protocolaria com o presidente equatoriano Rafael Correa.

O embaixador do Equador no Brasil, Horacio Sevilla, disse que a cooperação bilateral em defesa "é muito estreita, intensificou-se notavelmente nos dois últimos anos”, e ambos os países coordenam as suas atividades no âmbito do Conselho Sul-americano de Defesa.

Lula conclui nesta quarta a sua viagem à Colômbia e viaja no dia seguinte a Quito, onde receberá das mãos do presidente Correa a maior condecoração do país, terá reuniões com empresários, falará em uma conferência e receberá três títulos de Doutor Honoris Causa nesta sexta-feira (7).

A Chancelaria e organizações sociais convidam autoridades, diplomatas, personalidades e amigos à conferência desta quinta, com o ex-presidente Lula, sobre o tema “Governos Progressistas e Integração Latino-americana”, na Casa da Cultura de Quito.

Ao mesmo tempo, a Câmara de Comércio Equatoriana-Brasileira dá os detalhes sobre a conferência que Lula conduzirá nesta sexta, antes de partir, com líderes empresariais e autoridades do Governo.

Em uma de suas reuniões mais recentes com a imprensa nacional, Correa comentou sobre o seu desejo de que o ex-presidente brasileiro pudesse ocupar a Secretaria Geral da União de Nações Sul-americanas (Unasul) nas próximas eleições para este cargo.

Fonte: Prensa Latina
Tradução da redação do Vermelho