OEA: discussão sobre nova política antidroga na AL é adiada
A Organização dos Estados Americanos (OEA) adiará a votação da política antidrogas continentais para o período 2016-2020, após os chanceleres da região terem coincidido na opinião de que é necessário continuar o debate sobre estas reformas no encontro previsto para 2015. Os chanceleres assinaram a Declaração de Antigua, na qual se comprometem a "aprofundar o debate de uma política continental do problema das drogas".
Publicado 06/06/2013 17:11
As sessões avançaram em busca de mecanismos alternativos para o combate do narcotráfico e na necessidade de que os Estados Unidos formulem políticas públicas para enfrentar o problema das drogas em todas as etapas.
O chanceler da Guatemala, Fernando Carrera, que foi eleito, nesta quarta-feira (5) para presidir a Assembleia, adiantou que os Estados Unidos também deverão formular "o fortalecimento dos sistemas nacionais de apoio e inclusão social nas áreas de prevenção, tratamento e redução de danos".
"Critico meu país porque não se trabalhou a fundo para a prevenção, educação e redução do uso das drogas, portanto os resultados para resolver o problema são baixos", afirmou o secretário de Estado estadunidense, John Kerry.
O secretário da OEA, José Miguel Insulza, afirmou que está sendo analisado um estudo sobre o problema das drogas, mas ressaltou que “cada governo deverá encontrar as soluções para o problema, de acordo com pontos de vista diferente e de acordo com a realidade de cada país”.
O encontro, que reúne 28 chanceleres e representantes de 34 países, deveria analisar os caminhos para implementar uma “política integral” diante do problema das drogas, mas a declaração final pode demorar por questão de diferenças entre os países.
Da Redação do Vermelho,
com agências