Venezuela assume presidência da segurança e justiça do Mercosul

A Venezuela assumiu nesta sexta (7) em cerimônia especial realizada em Montevidéu a Presidência rotativa do Mercado Comum do Sul (Mercosul) nas esferas de segurança e justiça.

Tomou posse no cargo o major-general Miguel Rodríguez, ministro venezuelano do Interior, Justiça e Paz.

A transferência foi feita na Torre Executiva (sede do governo) ao encerrar os trabalhos e a assinatura dos documentos acordados em várias reuniões de autoridades de países integrantes do bloco regional.

Trata-se da 33ª Reunião de Ministros do Interior e Segurança, a 39ª de Ministros de Justiça e a 11ª de Chefes de Forças de Segurança e Policiais.

Rodríguez, ao assumir a nova responsabilidade, comprometeu-se a trabalhar pela integração regional, que descreveu como o sonho do libertador Simón Bolívar e do comandante Hugo Chávez.

Destacou a vontade do presidente Nicolás Maduro de fortalecer o bloco sul-americano em todas as esferas, inclusive em segurança e justiça, com uma nova concepção baseada em experiências próprias.

Assinalou a proximidade das políticas de vários países da região, com base numa perspectiva de direitos humanos na prevenção do delito, e descreveu os seis eixos da "Missão A toda vida, Venezuela" para enfrentar o delito em seu país.

A Venezuela está preparada e disposta a trabalhar com seus irmãos do sul na nova concepção de segurança cidadã e justiça social frente aos desafios delitivos, afirmou.

O ministro uruguaio do Interior, Eduardo Bonomi, ao transferir a Presidência rotativa a Rodríguez, lhe desejou um gerenciamento frutífero e agradeceu as contribuições de todos os participantes nas reuniões.

Pontualizou a importância, no marco do Mercosul, de aprofundar o intercâmbio de informações, criar um sistema informático comum, conseguir acordos sobre segurança em grandes eventos e sobre as novas modalidades do delito.

Por sua vez, o ministro de Educação e Cultura, Ricardo Ehrlich, destacou a necessidade de atualizar-se diante dos avanços tecnológicos, tanto para melhorar os serviços de justiça como para enfrentar os delitos mais complexos.

Fonte: Prensa Latina