Três anos sem Catarina Galindo e Paulo Colombiano

No próximo dia 29 completam-se três anos das mortes do sindicalista Paulo Colombiano, na época tesoureiro do Sindicato dos Rodoviários, e de sua mulher, Catarina Galindo, também atuante na defesa dos direitos dos trabalhadores. Mas, apesar de a Justiça já ter conhecimento da autoria e dos motivos que os levaram a encomendar o crime, os acusados e os executores continuam soltos.

Desde 2010, ano em que ocorreu a execução, amigos e familiares, junto à CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil) se unem em manifestações pela cidade, exigindo justiça pelas mortes. Nova atividade está prevista para o próximo dia 28, mas os detalhes ainda não foram divulgados.

No final do ano passado, o Ministério Público da Bahia apresentou denúncia contra os irmãos César e Cássio Santana, mandantes dos homicídios, e Edilson Araújo, Wagner Souza e Adailton de Jesus, também envolvidos. No entanto, eles fizeram representação e permenecem em liberdade, fato que revolta toda a sociedade, que testemunhou um crime bárbaro, somente para atender a interesses particulares.

O objetivo das manifestações é chamar a atenção da população para que apoie a causa e ajudem a pressionar a Justiça para que os culpados sejam punidos com os rigores da lei. Além disso, as ações cumprem o papel de não deixar os assassinatos caírem no esquecimento.

De Salvador,
Maiana Brito