Farc: Ninguém pode limitar a soberania do povo
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) afirmaram nesta quarta-feira (12) que ninguém pode limitar a condição soberana do povo, ao aludir ao “autoritário e rotundo não” do governo ante a possibilidade de uma Assembleia Constituinte.
Publicado 12/06/2013 14:27
Pouco antes de iniciar a 10ª jornada dos diálogos de paz, o líder do grupo guerrilheiro, Iván Márquez, leu um comunicado no Palácio de Convenções de Havana, onde ocorrem as conversas.
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“Não é compreensível que na iminência de iniciar a discussão sobre a participação política cidadã, a delegação de paz do governo obstaculiza uma proposta fundamental das organizações sociais e políticas” exposta no fórum realizado em Bogotá, no fim de abril, disseram sobre o rechaço do governo em convocar uma Assembleia Constituinte.
Participação Política
Márquez definiu como um paradoxo que no ponto sobre participação política “para as pessoas coloquem uma mordaça, impedindo a opinião, desde já, de congressitas, partidos, organizações sociais, sindicatos, empresas” e outros.
“Pelo bem supremo da paz, um direito e um dever de obrigatório cumprimento, tem que fazer o impossível”, enfatizaram.
Venezuela
No comunicado, a guerrilha reafirmou que na terça-feira (11) reuniram-se com o Embaixador Roy Chaderton, representante da Venezuela como acompanhante do processo de paz naquele país.
Sobre o encontro, agregou, consistiu em esclarecer se a República Bolivariana da Venezuela e seu governo manterão o apoio, acompanhamento e facilitação, "que são indispensáveis para a continuidade do processo”, opinaram.
A delegação das Farc saudou e agradeceu a presença dos representantes do Centro de Pensamento da Universidade Nacional colombiana e das Nações Unidas, que levaram para a mesa de diálogo as opiniões sobre o segundo ponto da agenda, sobre o tema da participação política.
As delegações iniciaram na véspera o 10º ciclo de diálogos após concluírem em maio o primeiro ponto do programa (desenvolvimento agrário e rural) com os primeiros acordos.
Fonte: Prensa Latina
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