Síria: EUA e aliados dão cobertura política a terroristas

A Síria acusou nesta quinta-feira os Estados Unidos e seus aliados de darem cobertura política aos bandos armados que cometem atentados terroristas no país, mediante posturas e declarações que só os incentivam a continuar seus crimes e derramar mais sangue.

Uma fonte do Ministério de Exteriores e Emigrantes declarou à agência de notícias síria SANA que, cada vez que o Exército Árabe Sírio consegue avanços em seu direito constitucional de proteger os cidadãos dos ataques dos grupos extremistas, são emitidos comunicados de críticas ao governo e de respaldo e justificativa dos chamados rebeldes.

Os Estados Unidos e seus aliados, sócios no derramamento do sangue dos sírios, procedem de imediato a lançar posturas e declarações destinadas a dar cobertura política aos terroristas armados, criticou a fonte.

A agência cita que, há alguns dias, foram lançadas campanhas de tergiversação e calúnia para incriminar Damasco pela ofensiva militar que busca restaurar a segurança na cidade de Homs e eliminar os grupos mercenários que ali se encontram instalados.

"Os mesmos que criticam o governo guardam silêncio com relação aos crimes dos terroristas, que aterrorizam os civis inocentes na cidade, os obrigam a abandonar seus lares e inclusive os utilizam como escudos humanos para evitar os ataques dos soldados governamentais e perpetrar seus crimes", sublinhou.

Enfatizou que as autoridades desempenham seus deveres e direitos constitucionais com toda responsabilidade para proteger a sociedade e liquidar todo terrorista em solo do país árabe.

O porta-voz da Chancelaria explicou que o governo solicitou formalmente ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha para enviar uma equipe de ajuda humanitária em colaboração com o Crescente Vermelho Árabe-sírio, com o fim de facilitar assistência aos civis presos no centro histórico da terceira cidade mais importante do país.

Reafirmou, por último, que as Forças Armadas sírias estão empenhadas em devolver a paz a todo o território nacional e garantir o retorno de todos os cidadãos deslocados pelo conflito às suas moradias.

Fonte: Prensa Latina