Farc repudiam declarações de procurador colombiano 

O líder da delegação das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia-Exército do Povo (Farc-EP) nos diálogos de paz, Iván Márquez, criticou as recentes declarações do procurador-geral, Eduardo Montealegre, sobre presuntos delitos de lesa humanidade que impediriam a guerrilha de participar na política no país.

Iván Márquez

Tais afirmações, disse, para a rádio local RCN, são controversas ou ou abertas à discussão, porque nós poderíamos argumentar que “a ilegalidade conquistou o Estado colombiano, então não poderiam fazer política”. 

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O líder guerrilheiro considerou que com essa afirmação Montealegre prejudica os diálogos de paz que ocorrem em Cuba desde 19 de novembro de 2012 em busca de uma polução política que coloque fim ao conflito que perdura há mais de 50 anos naquele país.

Agregou que em 22 de julho começarão a construir acordos sobre a participação política das Farc, após citar a frase do libertador Simón Bolívar quando expressou “estamos como o sol, brotando raios por todas as partes”.

Márquez assegurou que essa força insurgente tem uma grande quantidade de propostas para apresentá-las ao país e ao governo na mesa de diálogos, mas destacou que o essencial é o estabelecimento de uma verdadeira democracia. 

Com Prensa Latina