Jornal dos EUA diz que chegou a hora de fazer acordo com o Irã

O artigo sobre o tema do jornal norte-americano considera que chegou a hora de os Estados Unidos aliviarem as sanções anti-iranianas com a finalidade de manifestar a boa vontade e criar confiança para logo chegar a um “acordo político” com o Irã sobre seu programa de energia nuclear. 

“O Irã não tomou a decisão de construir uma arma nuclear. Portanto, ainda há tempo e espaço para as conversações no sentido de produzir um acordo político”, disse o autor do artigo, Joel Rubin.

O articulista afirma que para alcançar este acordo é necessário reduzir a pressão sobre o Irã aliviando as sanções. Esta é a razão pela qual a reavaliação da política para o Irã é tão importante. A política terá um impacto direto se for feito um acordo na mesa de negociaçõesões, diz Rubin.

Segundo ele, “agora é, surpreendentemente, o momento adequado para pôr à prova as novas oportunidades para ajudar a evitar outra possível guerra no Oriente Médio”.

O jornal estadunidense crê que já foram realizados os preparativos para a retomada de diálogos entre o Irã e o Ocidente por seu programa de energia nuclear com um novo enfoque e nesse sentido se refere à carta de 131 membros da Câmara de Representantes dos Estados Unidos dirigida ao presidente Barack Obama, na qual pediram ao governo que opte por uma via diplomática quanto ao Irã depois da vitória de Rohani nas eleições de 14 de junho último.

“Esta foi a principal expressão de apoio à ativa diplomacia estadunidense com Irã jamais feita antes pelo Congresso dos Estados Unidos”, ressaltou o jornal.

“Agora entende-se amplamente que uma ação militar contra o Irã deve ser a última medida, além do que uma ofensiva contra o Irã só pode atrasar e não eliminar o programa nuclear do Irã”, alertou.

Os Estados Unidos e alguns de seus aliados alegam que o programa de energia nuclear iraniano poderia perseguir objetivos militares e sob este pretexto impuseram duras sanções contra Teerã.

O Irã sempre rechaçou tais acusações, sublinhando que como signatário comprometido com o Tratado de Não Proliferação (TNP) e membro da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), tem o direito de utilizar a tecnologia nuclear com fins pacíficos.

Hispan TV