Revolução Cidadã impulsiona movimento ambiental do Equador
"Com a Revolução Cidadã surgiu também a revolução ambiental", declaroua presidenta da Assembleia Nacional do Equador, Gabriela Rivadeneira, que garantiu também que "a reserva ambiental de Yasuní está mais viva do que nunca".
Publicado 27/08/2013 17:00

Rivadeneira acrescentou que todos os equatorianos vestiram a camiseta do projeto, ao respaldar a tese do presidente sobre a temática proposta em 2007 nas Nações Unidas. Na época, ecologistas do país propuseram o projeto Yasuní ITT com o objetivo de impedir a exploração da área. O projeto apresentado por Correa consistia em que os países desenvolvidos do mundo destinassem US$ 3,6 bilhões ao longo de 12 anos, o que seria equivalente à metade do valor que poderia ser gerado pelas reservas de petróleo na região e, assim, ajudar o país a não ter que explorar a área.
A deputada declarou que seu país é o único no mundo a outorgar direitos à natureza na Constituição e, nesse marco, foi feita a iniciativa Yasuní ITT, que buscava deixar sob terra mais de 800 mil barris de petróleo.
Durante uma sessão plenária do Legislativo, ela argumentou que a "bandeira ecológica e ambiental não poderá jamais ser eliminada porque é nossa luta, a luta da revolução".
O Equador, apesar de ainda manter índices de desigualdade e pobreza, propôs a alternativa Yasuní ITT como uma contribuição ao problema do aquecimento global, situação que merece a atenção de todas as nações e mais ainda daquelas que provocam maior contaminação, levando em conta que a destruição da camada de ozônio afeta todo o planeta.
Rivadeneira recordou que na última conferência do Rio+20 também não houve vontade para assinar qualquer acordo internacional que comprometesse ambientalmente os países desenvolvidos.
"Enquanto os que mais poluem continuam contaminando, os menores e mais conscientes seguimos buscando alternativas para o mundo que é a proteção para as futuras gerações", sublinhou.
"Agora há um povo mais consciente que seriamente fala de ecologia. Nos preocupamos não só com o Yasuní, mas com todos os recursos naturais que temos no Equador, com as florestas primárias, descampados, bacias hídricas, vales, rios e outros tantos projetos", enfatizou.
Fonte: Prensa Latina