Presidente colombiano sugere "pacto nacional" para camponeses
Após 15 dias de greve agrária na Colômbia, o governo e os camponeses firmaram acordos nas cidades de Nariño e Boyacá. Com as resoluções, algumas vias interditadas pelos grevistas já foram desbloqueadas, mas muitas estradas ainda permanecem interrompidas no país.
Publicado 02/09/2013 11:46

Também houve avanços em Nariño, onde o presidente Juan Manuel Santos se reuniu com os indígenas e subscreveu vários acordos com os líderes de Los Pastos e Quillacinga. Entre as decisões está a compra diária de 40 mil litros de leite, que serão destinados aos programas de alimentação. Os produtores agrícolas conseguiram também medidas para proteger os cultivos de batata, cebola, ervilha, tomate, queijo entre outros.
O presidente colombiano reconheceu que o setor agrário está atravessando uma crise estrutural, por isso convidou os representantes a criar um “pacto nacional” no próximo dia 12 de setembro.
“Estamos em uma crise estrutural do setor agrário colombiano. Uma crise que tem diversas origens e que não surgiu da noite para o dia”, declarou Santos em uma reunião com deputados departamentais (estaduais) celebrada na cidade de Medelín.
Retorno à normalidade
Em vários municípios os bloqueios começaram a diminuir e a Colômbia recupera parcialmente a normalidade. No entanto, alguns outros grêmios seguem exigindo uma grande mesa de conversação, na qual devem estar todos os representantes da paralização agrária.
Segundo informações da Prensa Latina, espera-se que nesta segunda (2) os camponeses de Arauca liberem as estradas que ainda estão fechadas, ainda que seguirão impedindo a passagem para o setor petroleiro.
“Temos que afrontar essa crise e seguir adiante. Temos que converter essa crise em uma grande oportunidade”, disse Santos, que acrescentou que a Colômbia tem um “potencial enorme” para fazer do mundo rural um “promotor da equidade e prosperidade”.
Da redação do Vermelho,
Com informações da Prensa Latina e das agências de notícias