Vietnã celebra aniversário da independência

O Vietnã celebra nesta segunda-feira o 68º aniversário de sua independência, destacando a sua projeção internacional em direção a um país industrializado e moderno que preserve o patriótico legado histórico com profundidade.

Entre as diversas atividades comemorativas promovidas com antecipação destaca-se uma convocação do premiê, Nguyen Tan Dung para um aprofundamento da cooperação com todas as nações e organizações regionais e internacionais a cujos representantes foi oferecido um jantar em Hanoi.

Dung destacou a amizade mutuamente benéfica ao longo das décadas passadas e referiu-se à contribuição do Vietnã na Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), e sua futura comunidade, a Cooperação Econômica Ásia-Pacífico, na ONU e no movimento de países não alinhados.

Meios de comunicação comentaram os sucessos na erradicação da fome, na redução da pobreza e na construção de uma sociedade de bem-estar com altos índices de crescimento econômico, após uma devastadora guerra desatada pelos Estados Unidos da qual o Vietnã saiu vitorioso e reunificado.

Nas vésperas de data, dirigentes de diferentes escalões renderam homenagem ao forjador da independência, o presidente Ho Chi Minh, e na cidade que leva seu nome foram exibidos novos objetos e documentos doados ao patrimônio histórico e expostos em museus.

Os vietnamitas celebraram nestes dias a revolução de agosto de 1945, que sob a condução de Ho Chi Minh vinha sendo preparada há anos, na conjuntura da derrota do Japão, que ocupava o país desde a rendição da administração colonial francesa.

No dia 2 de setembro, seu primeiro presidente proclamou em uma declaração a República Democrática do Vietnã, que historiadores reunidos consideram como um fato até então inédito de um território que se liberta do colonialismo na África e na Ásia pela própria luta de seus combatentes patriotas, repercutindo nessas regiões.

Mas ainda restaria depois aos vietnamitas resistir à reocupação francesa e à agressão intervencionista estadunidense, para chegar hoje à florescente República Socialista do Vietnã.

Fonte: Prensa Latina