Cresce no mundo solidariedade a antiterroristas cubanos  

Segundo Fernando Duque, diretor de Informação do Icap, entre as ações previstas se destaca uma vigília em frente à Casa Branca, em Washington, assim como a apresentação em várias cidades estadunidenses do livro 'What lies accross the water. The real story of the Cuban Five' (O que há do outro lado do mar. A Verdadeira História dos Cinco Cubanos), do canadense Stephen Kimber.

A jornada mundial Cinco pelos Cinco – que começou na quinta-feira e se estenderá até 6 de outubro – busca a libertação de Gerardo Hernández, Antonio Guerrero, Ramón Labañino e Fernando González, pois o quinto, René González, já está em Cuba depois de cumprir sua pena.

Eles foram detidos em 1998 em Miami por fazer monitoramento das atividades de grupos que organizavam, financiavam e executavam ações terroristas contra sua pátria a partir da Flórida.

Os Cinco, como são conhecidos os antiterroristas, foram condenados a longas e severas penas, que incluem várias prisões perpétuas.

René voltou a Cuba depois de 13 anos de prisão e outro período mais de liberdade vigiada, além de ter renunciado à cidadania estadunidense, requisito exigido pela juíza encarregada do caso para autorizar seu retorno a Cuba.

Em uma recente declaração por televisão, René pediu aos cubanos de toda a ilha que usassem laços amarelos no próximo dia 12, quando se completam 15 anos do encarceramento, para enviar uma mensagem aos estadunidenses.

"É um símbolo que os estadunidenses conseguirão entender, os visitantes poderão ver e os correspondentes estrangeiros (aqui) não poderão ignorar", explicou.

O diretor do Icap adiantou que em toda esta nação caribenha se realizarão mais de 300 eventos por esse motivo, como maratonas esportivas, encontros com intelectuais e familiares dos Cinco e debates nas comunidades.

Prensa Latina