Ativista social é morta na Colômbia

A Rede pela Vida e os Direitos Humanos do departamento colombiano do Cauca denunciou, nesta quarta-feira (2), o assassinato da líder camponesa e ativista social Adelinda Gómez, mais uma vítima do paramilitarismo, segundo a organização.

Uma nota difundida pelo meio de imprensa alternativo Notimundo assinala que Gómez, integrante do Comitê de Integração do Maciço Colombiano (Cume), foi morta no dia 30 de setembro por dois matadores de aluguel que dispararam cinco vezes contra ela.

Leia também:
Colômbia: 5 mil corpos foram encontrados em 4 mil fossas comuns

A defensora de direitos humanos, de 36 anos, foi surpreendida em Cortaderas, no município de Almaguer, quando viajava na companhia de seu filho de 16 anos, que se encontra em delicado estado de saúde na Clínica A Estância de Popayán, detalha a fonte.

Mãe de três filhos, Gómez tinha recebido no último mês vários telefonemas de desconhecidos que a ameaçaram dizendo para ela "deixar de incomodar" com o caso da mineração.

Nestes últimos 10 meses, o observatório de Direitos Humanos assinalou que foram assassinadas ao menos 15 mulheres ativistas políticas no Cauca e outros 12 defensores de direitos humanos estão sob ameaça.

Fonte: Prensa Latina