Urariano Mota: Sua maneira de ser e de se fazer presente no mundo

Na segunda edição da coluna semanal do jornalista e escritor Urariano Mota, a Rádio Vermelho apresenta o legado desse grande intelectual pernambucano. Em 43 anos de pesquisa, publicações e contribuições concretas, Urariano imprimiu sua marca na história literária, jornalística e social.

Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo

A partir dessa edição, a Rádio Vermelho, com a importante contribuição de Urariano Mota, apresentará através dos escritores brasileiros o papel a cultura, literatura e do jornalismo na construção social e política do nosso país. 

Com uma narrativa singular, Urariano nos brinda com mais uma brilhante opinião sobre o papel da cultura e vai além a relaciona com a trajetória política do Brasil. Para tanto retratou a importância da comunicação alternativa, tanto em umperíodo mais distante – durante a ditadura militar, com a importante lembrança do aguerrido Jornal Movimento -, como no período atual, com destaque para a internet e portais como o Vermelho

Ele também falou sobre suas inspirações, especialmente as que resultaram na publicação de seus livros. Entre as obras desse grande escritor destacaremos o livro "O filho renegado de Deus", que apresenta um personagem atormentado. De acordo com a jornalista Maria Inês Nassif, em artido publciado no Portal Viomundo, nessa obra Urariano Mota estabelece "uma linha tênue entre o amor sublime e o desejo, entre o afeto e o sexo".

Em artigo publicado no Vermelho, José Carlos Ruy também opinou sobre essa obra. Segundo ele, ao autor faz um "descreve de forma crua, e sensível, do dominante e disfarçado (envergonhado?) racismo brasileiro. “Juntar coisas que por tradição eram de branco” fazia do mulato “um branco meio impuro branco”. Ao contrário do “negro de alma branca”, um mulato de posses era um “branco de epiderme por acréscimo”. Com esta expressão de fina literatura, Urariano Mota formula a crueza do racismo brasileiro onde os sinais de ascensão social fazem da pele escura do mulato uma espécie de roupa com a capacidade de mudar a cor da pele daquele ser humano…", resumiu o jornalista.

Para conhecer mais a obra desse grande intelectual brasileiro, acesse a Rádio Vermelho: