Wagner e Dilma inauguram a Via Expressa em Salvador

“É uma obra monumental, que vai resolver as questões de mobilidade. Alguém que está em qualquer lugar da Cidade Baixa e queira ir para o Aeroporto, entra em uma pista segregada, sai na BR-324, a Luís Eduardo, entra na Paralela sem passar pelo Iguatemi”, afirmou Jaques Wagner, durante a inauguração.

Convidada pelo governador, a presidenta Dilma Rousseff sobrevoou a obra para poder ver, do alto, a dimensão do projeto. Após o passeio, Dilma disse ter ficado impressionada com a extensão da Via Expressa e com o fato de ela ter sido construída sem parar a cidade.

“Quando eu sobrevoei a extensão dos 4,3 km, a gente percebe a grandiosidade disso e a dificuldade de ter feito isso no meio da vida normal e cotidiana de uma cidade do tamanho de Salvador. E mais, veja que tem dez faixas. (…) Uma obra que vai fazer aquilo que tem que fazer. (…) É garantir que vida das pessoas melhore”, afirmou Dilma, através do blog do Planalto.

A obra

Segundo o governador, a história da Via Expressa começou com um projeto que se chamava Via Portuária, com quatro pistas para o trânsito de caminhões entre o Porto de Salvador e o Retiro. “Achamos o projeto muito acanhado para Salvador, porque só resolvia o tráfego de carga pesada. Então, o novo projeto foi uma intervenção com 10 pistas de rolamento, 14 viadutos e três túneis, um deles em dois níveis. Foi algo muito mais à altura do Século 21 e de Salvador”.

Com custo estimado em R$ 480 milhões, a Via Expressa reduziu o trajeto entre a BR-324 e o Porto de Salvador em 3,2 quilômetros, passando dos atuais 7,5 km, para 4,2 km. A via possui seis rotas alternativas que pretendem desafogar o trânsito no local e nas vias adjacentes, como o Bonocô, San Martin e Retiro.

Ao todo, são dez faixas de tráfego – seis para tráfego urbano e quatro exclusivas para veículos de carga –, três túneis, 14 elevados, duas passarelas, além de ciclovia, pista de rolamento e passeios, segundo a Secretaria de Comunicação do Governo (Secom).

O projeto é uma parceria dos governos federal e estadual e foi executado pela Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder). É considerado, também, uma das principais intervenções do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal.

Outros projetos

Wagner ainda destacou a importância dos investimentos em infraestrutura que estão sendo feitos na capital, citando também o metrô, que vai ter 40 quilômetros, os viadutos do Imbuí e de Narandiba, a duplicação da Avenida Pinto de Aguiar e a intervenção na Avenida Gal Costa, que vai da praia até a Suburbana, passando por Pirajá até o Alto do Cabrito.

“O povo todo da Suburbana vai poder pegar o metrô em Pirajá sem precisar ir até a Calçada. São intervenções que, quando ficarem prontas, até o início de 2016, vão acabar com o sofrimento de quem hoje demora até duas horas para ir ao trabalho”, explicou Wagner.

Da Redação
*Com Secom/BA