Palestinos derrubam drone israelense na Faixa de Gaza

Militantes palestinos derrubaram um veículo aéreo não tripulado (drone) israelense no norte da Faixa de Gaza, de acordo com informações militares de Israel, citadas pela agência de notícias palestina Ma’an, neste domingo (3).

Drone israelense - HispanTV

Um porta-voz do Exército israelense confirmou que um drone de reconhecimento caiu enquanto estava em uma “missão executiva”, mas alegou que sua queda foi resultado de um problema técnico.

Fontes de Gaza, porém, negaram a afirmação e insistem em que o drone foi derrubado pelos militantes da resistência. As Brigadas Ezedin Al-Qassam, do movimento de resistência islâmica Hamas, que governa o território, teriam derrubado o drone que sobrevoava plantações dentro da Faixa.

Além disso, as brigadas também derrubaram um drone durante a ofensiva militar israelense contra o enclave costeiro, há cerca de um ano. A incursão deste domingo seguiu outros dois ataques mortais da Força Aérea Israelense: um bombardeio no norte de Gaza, que matou três palestinos na sexta (1º/11) e o disparo de um tanque contra o campo de refugiados de Khan Younis, que matou outro palestino, no dia anterior.

Em resposta a este ataque, cinco soldados israelenses ficaram feridos como resultado de uma explosão na fronteira, onde estavam, em uma missão de destruição de túneis subterrâneos.

Os drones militares israelenses violam frequentemente o espaço palestino, em missões de reconhecimento sobre Gaza, mesmo após o último acordo de cessar-fogo, de novembro de 2012, que terminou com a Operação Pilar de Defesa, de Israel. 170 palestinos e seis israelenses foram mortos no período da ofensiva.

Além disso, no sábado (2), o Hamas assegurou ter descoberto um sistema de espionagem do regime israelense dentro de Gaza. De acordo com Abu Ubaida, porta-voz das Brigadas Al-Qassam, o sistema foi usado contra os palestinos sobretudo desde a base militar israelense Kisufim, ao leste da cidade Deir Al-Balah, na Faixa de Gaza.

A descoberta, segundo o porta-voz, foi um “forte golpe ao inimigo sionista”, já que, para recuperar “seu falso prestígio”, o regime israelense decidiu lançar o recente ataque contra os palestinos. Ubaida disse ainda que esse golpe “assenta o caminho para encontra pistas sobre a operação em Khan Younis”.

Com agências,
Da redação do Vermelho