EUA e europeus participam do maior exercício aéreo de Israel
A Força Aérea de Israel fará seu maior exercício internacional daqui a duas semanas, quando receberá também os pilotos e jatos dos Estados Unidos, da Itália e da Grécia para um treinamento abrangente chamado de “Bandeira Azul”. A projeção militar israelense na região e as constantes violações dos espaços aéreos de vizinhos como o Líbano e a Síria, assim como da Faixa de Gaza, entretanto, são cada vez mais preocupantes.
Publicado 06/11/2013 14:47

O exercício geral será iniciado da base aérea de Ovda, no sul de Israel, e incluirá mais de cem aviões de combate. Sete esquadrões de combate israelenses participarão: dois esquadrões de F-15, baseados em Tel Nof, o “Harpão” e os esquadrões “Cavaleiros de Cauda Dupla”, assim como dois F-16 vindos da base aérea de Ramat David, os esquadrões “Cavaleiros do Norte” e “Primeiro Jato”.
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A Força Aérea de Israel (FAI) está fazendo preparações generalizadas para o evento. Nesta semana, o treinamento para o exercício começou, com quatro dias de ensaios de vôo que focam no combate aéreo e na comunicação em inglês.
“Os ensaios ‘Bandeira Azul’ são exercícios de alto-nível, e precisamos conduzi-los em inglês, algo com o que não estamos acostumados”, afirma o portal da FAI, citando um oficial a cargo do treinamento pré-exercício para o esquadrão “Cavaleiros de Cauda Laranja”, baseado em Hatzerim.
Um oficial com conhecimento sobre o exercício disse que ele será o maior já realizado por Israel, devido à sua característica “única” e a quantidade de participantes. De acordo com o oficial, a FAI deve tornar o exercício uma tradição de que outros países buscarão fazer parte no futuro.
Entretanto, o potencial provocador e a organização dos grupos nesta que é uma região em crescente instabilidade pode representar uma ameaça. Enquanto vizinhos como o Líbano e a Síria, além da própria Faixa de Gaza palestina denunciarem frequentemente as violações do seu espaço aéreo pela FAI, os ataques repentinos perpetrados por ela são frequentes e continuam impunes.
Com informações do Ha'aretz,
Da redação do Vermelho