PCdoB debate projetos pra mudar situação de Chapecó

“Nosso partido tem o compromisso com o debate e às questões democráticas. Sempre nos reunimos para interagir e socializar concepções políticas. É assim que construímos este grande partido, de forma participativa e coerente”, afirmou Zilda Martins de Quadro, presidente municipal do PCdoB.

O Encontro contou ainda com a presença do ex-assessor Patrick Monteiro, vitima de graves violências ainda no inverno deste ano. Patrick está novamente nas atividades do partido e é uma grande liderança que vem para contribuir com o desenvolvimento de Chapecó.

O cenário local foi abordado com certa falta de otimismo, devido aos fatos negativos que se somam com a administração local. Porém, medias foram propostas para amenizar os problemas em Chapecó. Entre tais medidas, foi a sugestão de exoneração de muitos cargos comissionados e agentes políticos que oneram o governo municipal. Ainda, a valorização do servidor público e um maciço investimento na área social no município.

No início do ano foram as batalhas do transporte público. Depois foi a vez da cassação do prefeito devido a investimentos milionários em propaganda. Como se não bastasse, chegou a criação da CPI do asfalto, onde se investiga a troca de promessas de asfalto por votos. E, para completar, a greve geral de servidores públicos municipais e o anúncio do tribunal de contas que apontou mais de 130 milhões em dívidas do governo municipal com o sistema previdenciário.

Para o vereador licenciado, Paulinho da Silva, o governo do José Caramori está com dificuldades insolúveis. “Tudo se soma para demonstrar que a prefeitura não vai bem. Este governo está envolvido em tantos problemas que logo não dará conta de resolver mais nenhum”, diz Paulinho.

Já para César Valduga, a prefeitura está completamente abandonada. “Este governo não tem a mínima condição de continuar administrando Chapecó. É um problema atrás do outro, e quem perde é o povo”, assinala Valduga.

Dérique Honn, diretor da União Catarinense dos Estudantes reafirmou a condição de Chapecó como cidade que não parou para discutir mobilidade urbana. “Nesta cidade, quem manda nem parece ser o prefeito, porque a tarifa do transporte público é aumentada arbitrariamente. Sem contar que por aqui não temos ciclovias e os pedestres são deixado de lado no trânsito chapecoense”, afirma o estudante.