Camponeses vivem em situação de pobreza nos parques da Colômbia

De acordo com um estudo realizado pela Universidade dos Andes na Colômbia revelou que 93 mil colombianos, entre camponeses, colonos, afrodescendentes e indígenas, vivem em situação de pobreza nos 57 parques nacionais do país.

Na maioria dos casos, os indígenas colombianos vivem nestes parques nacionales até morrer |Foto: Danilo Villafañe

Durante dez anos, um grupo de pesquisadores da Universidade dos Andes, liderada pelos economistas Higino Jorge Maldonado e Juan Camilo Cardenas, tem se dedicado a estudar a forma como estas encaram as vantagens e desvantagens de passar sua vida em uma área protegida.

Este grupo de colombianos extrai destas reservas a madeira necessária para construir suas casas, cozinhar e produzir ferramentas. Além disso, pescam, coletam frutas e caçam apenas o suficiente para satisfazer a fome.

Também organizam suas comunidades e na maioria dos casos vivem nestes parques nacionais até a morte.

A maioria dessas pessoas vive em situação de pobreza e sentem que estar em uma área protegida os isola da possibilidade de acessar serviços básicos como abastecimento de água, redes de energia e construção de escolas.

Além disso, os moradores acreditam que apesar dos esforços da Unidade de Parques para implementar medidas de conservação, o conjunto ignora por completo os conhecimento ancestrais sobre preservação ambiental.

Com Andes