Nicarágua: Parlamento homenageia Rubén Darío

A Assembleia Nacional da Nicarágua realizou nesta quinta-feira (5) uma sessão solene em comemoração do 125º aniversário da primeira edição de Azul, obra magna do poeta e escritor Rubén Darío, chamado Príncipe das Letras Castelhanas.

O presidente do parlamento unicameral, René Núñez, qualificou-o de constante transformador da poesia e o idioma, destacou seu erudição e universalidade bem como o domínio que tinha das letras europeias e americanas.

A deputada María Manuela Sacasa destacou os valores humanos e literários de Darío bem como suas atividades em El Salvador, Espanha, Argentina e no Chile, onde publicou Azul a 30 de junho de 1888 como seu primeiro grande título, que se considera ter iniciado o movimento modernista.

O diretor da Academia Nicaraguense de Língua, Francisco Arellano, disse que essa obra marcou um processo de renovação que ainda prossegue, é a bandeira da independência cultural e estética da Nicarágua, e obrigou muitos estrangeiros a procurar no mapa esta nação centro-americana.

Azul é um livro de contos e poemas considerado uma das obras mais relevantes do modernismo hispânico.

Darío, cujo verdadeiro nome era Félix Rubén García Sarmiento, nasceu na cidade nicaraguense de San Pedro de Metepa, a 18 de janeiro de 1867 e morreu a 6 de fevereiro de 1916 na localidade de León, em seu país natal.