Renan anuncia reforma política como prioridade para 2014
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), afirmou que a reforma política é uma das prioridades para o próximo ano. Ele disse que apoia a proposta da presidente Dilma Rousseff de realizar a reforma com base na consulta popular, uma vez que, segundo ele, está claro que o Poder Legislativo já demonstrou ser incapaz de aprová-la sozinho.
Publicado 23/12/2013 11:00
“Uma de nossas prioridades para 2014, ano encurtado pelas eleições, deve ser uma reforma política orgânica, harmônica e que elimine definitivamente o peso da influência do poder econômico e do poder político no processo eleitoral”, declarou.
A afirmação de Renan foi feita durante lançamento da obra Coleção Sessões Temáticas, com a transcrição dos pronunciamentos realizados nesse tipo de sessão em 2013. Durante o ano, foram realizadas três sessões para debater assuntos específicos. Com rito diferenciado, sem seguir a rigidez do regimento interno quanto ao tempo de fala e à quantidade de oradores, as sessões temáticas eram uma demanda de senadores como alternativa para viabilizar a discussão mais profunda dos grandes temas nacionais.
Com a participação de especialistas, foram debatidos a Reforma Política, o Financiamento da Saúde e o Pacto Federativo. A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) e então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Cármen Lúcia, participou do primeiro debate.
Já a discussão sobre o financiamento da saúde teve a participação dos ministros da Saúde, Alexandre Padilha, e do Planejamento, Miriam Belchior. O último contou com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e dos governadores de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, e do Mato Grosso, Silval Barbosa.
O presidente justificou a publicação da coletânea pela relevância dos temas e pela riqueza dos debates que, segundo ele, embora sejam de grande importância, ainda não estão na ordem do dia do país.
Durante o lançamento, a secretária-geral da Mesa do Senado, Cláudia Lyra, elogiou a realização das sessões temáticas e afirmou que a coleção servirá de instrumento para o processo legislativo.
Da Redação em Brasília
Com Agência Senado