China busca aprofundar laços e respeito mútuo com os EUA

Para Cui Tiankai, embaixador da China nos Estados Unidos, as relações entre os dois países é como um “grande navio” que continuará e avançar, apesar dos “mares tempestuosos ocasionais” adiante. Ambos marcaram o 35º aniversário dos seus laços diplomáticos neste mês, um avanço que Cui descreveu como “um evento de grande significado internacional”. O artigo é da edição em língua inglesa do jornal China Daily, desta segunda-feira (6).

Em dezembro de 1978, os EUA anunciaram que cortariam relações diplomáticas com Taiwan para estabelecê-las com a República Popular da China. Na visão de Cui, os dois países sempre tiveram interesses comuns, como a preocupação securitária e questões globais e regionais.

“Muitas mudanças têm ocorrido no mundo, na China e nos EUA, nos últimos 35 anos, mas nossa relação bilateral tem mantido a disposição de avançar adiante”, disse o embaixador, durante uma coletiva de imprensa em Washington.

Os dois países têm beneficiado dessa relação, continuou. Enquanto o comércio bilateral tem crescido, a cada ano, desde a nulidade, na década de 1970, até os US$ 500 bilhões, a China e os EUA tornaram-se cada vez mais interligados em quase todos os campos.

Cui disse que ele mesmo estava surpreso por saber que havia 230.000 estudantes chineses matriculados em universidades estadunidenses, quase 30% de todos os estudantes internacionais no país. Ao mesmo tempo, 68.000 estudantes norte-americanos estudaram na China desde 2009, com o impulso de um programa do governo estadunidense.

O embaixador ressaltou a predominância do comércio e da segurança entre os “interesses comuns” dos dois países, mas a relação pode ir além. “Uma relação estável entre a China e os EUA não é apenas essencial para as duas nações, mas também para a região Ásia-Pacífico e para o mundo”, disse.

“Por isso, manter um desenvolvimento saudável e contínuo da aproximação entre a China e os EUA não é apenas do interesse compartilhado dos dois países, mas também a sua responsabilidade com o mundo”, continuou Cui.

Diplomata de carreira e embaixador da China para os EUA há 10 anos, ele tem sido um observador e participante próximo do desenvolvimento dos laços bilaterais entre os dois países. Formou-se em uma universidade estadunidense e foi tradutor na sede da Organização das Nações Unidas em Nova York desde o início da década de 1980, para depois integrar a missão da China na organização.

Quando promovido a vice-chanceler da China, de 2010 a 2013, foi responsável pelos assuntos da América do Norte e Oceania.

Fonte: China Daily
Tadução da redação do Vermelho