Rússia prepara votação sobre a volta ao "horário de inverno"
A emissora Russia Today citou fontes do governo russo, nesta terça-feira (14), que informaram sobre a decisão de retomar a medida de economia de energia elétrica, que havia sido suspensa em 2011, após uma votação parlamentar sobre a matéria, na próxima semana.
Publicado 14/01/2014 15:11
Os relógios voltarão em uma hora nesta primavera, na Rússia (outono no Brasil), de acordo com autoridades do governo e do parlamento, para o chamado “horário de inverno”.
O presidente do Comitê de Saúde da Câmara, Serguei Kalashnikov, disse nesta terça que a medida para a mudança do horário será submetida ao parlamento na próxima segunda-feira (20). Ele também disse a repórteres que a proposta atual ficou mais complicada do que uma simples ordem para atrasar o relógio.
“Diferentes regiões no nosso país têm diferentes posições sobre o tempo astronômico (o tempo real medido pela posição do sol ao meio-dia), e o projeto de lei tem duas provisões, um modelo para decisões oficiais e uma referência ordenando o governo a fazer mudanças a todas as leis relacionadas.”
Kalashnikov disse ainda que abordar o problema é urgente. “Depois de a agência do governo para o direito dos consumidores ter divulgado dados sobre o estado de saúde no país, é evidente que nada pode compensar os danos causados pelo esquema atual de horários.”
De acordo com o diário Izvestia, que citou fontes de alto nível do governo, o retorno ao “horário de inverno” para a economia de energia elétrica estava decidido, mas aconteceria após os Jogos Olímpicos, que serão realizados em Sochi, para impedir as mudanças custosas na transmissão e publicidade.
De acordo com Kalashnikov, a proposta a ser votada permitiria que as autoridades em todas as regiões da Rússia decidissem em que zona horária preferem se situar.
O presidente Vladimir Putin disse que acredita ser melhor que a questão seja decidida a nível regional pelos governos. A decisão de cancelar a transição para o “horário de inverno” havia sido feita em fevereiro de 2011, quando o então presidente Dmitry Medvedev disse ter recebido inúmeros pedidos neste sentido.
Fonte: Russia Today
Tradução da redação do Vermelho