Mulheres encontram no grafite força para superar violência

Após ser vítima de violência doméstica, a presidenta da Rede Feminista de Arte Urbana (NAMI), Panmela Castro, recorreu à Lei Maria da Penha e encontrou na arte uma forma de tocar e conscientizar mulheres e homens sobre os direitos das mulheres.

Rede usa grafite para ajudar mulheres a se emanciparem| Foto: Camila Fernandes

“Quando a Lei Maria da Penha surgiu, achei que era importante promover ela, para que as pessoas soubessem que os tempos estavam mudando, não era mais aquela época em que nada acontecia. Então, eu chamei as minhas amigas, que chamaram outras amigas, e a gente começou a grafitar para ir nos lugares para promover a Lei”, afirmou a presidenta.

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A coordenadora da Rede Nami, Fernanda Alves, avalia que o grafite serve para mostrar que “as mulheres que elas não precisam passar por situações de opressão, principalmente no próprio lar” e é um instrumento para a “transformação da dor em vitória e da opressão em liberdade”.

A rede foi criada em 2008 e junto com parceiros, Panmela ministra cursos de grafite para mulheres de baixa renda para que, a partir da arte, elas possam mudar o que estiver errado. A Rede Nami, também possui projetos com teatros que tem como temas assuntos : "Quem é o dono do seu corpo? (sexualidade feminina), "Dima legalizou" (Grafite e legalidade, igualdade de direitos), "Quando um não quer, dois não fazem" (sexualidade feminina) e "Em briga de marido e mulher, quem é que mete a colher?" (violência doméstica).

Veja o vídeo:

Com Blog do Planalto