Militante da UJS emite Carta ao povo baiano em homenagem ao 2 de julho
Nesta quarta-feira (2) marca-se a Independência da Bahia, movimento libertador do povo baiano que começou oficialmente em 1821 e foi encerrado em 2 de julho de 1823. Entende-se que a independência da Bahia é, também, a independência do Brasil, ou melhor, foi o que consolidou este processo
Publicado 02/07/2014 15:08

Todos os anos o povo baiano comemora essa data com um grande festejo, este ano não é diferente, movimentos sociais, religiosos, políticos e culturais se reúnem em Salvador e nas principais cidades para atividades em torno da importância deste dia. A UJS Bahia enviou uma carta que ressalta a garra e coragem do povo baiano ao lutar por liberdade.
Confira na íntegra:
Houve um dia na história do Brasil em que o desejo por liberdade ecoava nos corações brasileiros e a coragem era a tônica, a Independência do Brasil chegara! O POVO deflagrou guerra ao comando déspota português, lutou pela liberdade e fez desse país uma nação independente. Esse povo tem identidade, é o povo baiano! E esse dia é o 2 de Julho!
Se antes houve luta pela liberdade, que hoje haja luta pela justiça. Há de se reavivar na História que se sol da liberdade brilhou em terras brasileiras, a primeira foi a terra de todos os santos! A esse povo que lutou bravamente pelo direito de ser brasileiro, que empenharam suas vidas num ideal livre que a União da Juventude Socialista vem se postar em reverência e respeito.
Nós da UJS, vemos na história da Guerra da Independência da Bahia a própria independência do Brasil. Se antes os baianos não fraquejaram nas trincheiras, hoje nós fazemos disso nosso exemplo. É nas imagens populares e heroicas que habitam o imaginário que simbolizamos a nossa luta hoje.
Há em todas as mulheres baianas que lutam com audácia e firmeza fora de casa para sustentar suas famílias e ainda gritam por liberdade guerreada dia-a-dia contra o machismo um pouco de Maria Quitéria, Maria Filipo, de Joana Angélica, que fizeram da sua condição de mulher na sociedade, uma condição de atuação social e política, e a essas mulheres guerreiras o nosso imenso respeito.
Há em todos os negros baianos que hoje vivem uma realidade suburbana de luta cotidiana contra o machismo e por mais direitos e oportunidades um pouco do capoeira, do pai de santo, que transformaram seu próprio corpo e sua fé em instrumentos de luta e resistência ao inimigo que não era somente o lusitano mas também social, e a todos esses negros a nossa reverência.
Há em todo sertanejo, que vive as amarguras da seca, da miséria e do esquecimento um pouco dos encouraçados de Pedrão, que não titubearam a engrossar as fileiras de resistência do Exército Libertador e de Cabrito a Pirajá guerrear por um país independente, e a todos esses sertanejos a nossa gratidão.
Por fim, há em todo brasileiro que luta dia-a-dia mas não perde nunca o orgulho de afirmar sua identidade enquanto brasileiro um pouco de baiano!
A UJS saúda, com muita alegria, nesse dia festivo de Independência do Brasil, a todo o povo baiano!
Viva a Independência do Brasil. Viva a Independência da Bahia. Viva ao 2 de Julho!
Com imensa alegria e inesgotável vivacidade,
Tauã Fernandes*
União da Juventude Socialista".
Da redação do Vermelho