Campanha salarial dos metalúrgicos do Rio Grande do Sul recebe reforço

Na manhã desta terça-feira (15) o Sindicato dos Metalúrgicos de Caxias do Sul e Região esteve nas unidades de São Cristóvão das empresas Fras-le e Agrale para convocar os trabalhadores para a grande assembleia que será realizada na próxima sexta-feira (18), às 10 horas em frente ao sindicato.

Metalúrgicos do Rio Grande do Sul - Fabíola Spiandorello | Sindicato dos Metalúrgicos

O objetivo desta assembleia é mostrar a força da categoria à sociedade e a insatisfação dos trabalhadores com o valor do reajuste proposto pelos patrões: zero de aumento real e nenhum ganho em direitos.

Durante as assembleias desta manhã os trabalhadores foram informados sobre o andamento da campanha salarial, sobre a crise inventada pelos patrões e sobre a importância de união da categoria nesse momento.

Leia mais: 
Metalúrgicos de Caxias do Sul intensificam luta por valorização

“Vamos convocar os trabalhadores para decidirmos juntos os rumos da nossa campanha salarial. Nós sempre estivemos abertos para o diálogo, queríamos uma negociação saudável e democrática, porém os patrões desrespeitaram os trabalhadores tentando ajuizar o dissídio na justiça”, destaca o presidente em exercício do sindicato, Luis Carlos Ferreira.

O diretor do sindicato, Jorge Rodrigues, ressalta que o dissídio é um momento de conversa entre os patrões e quem constrói a riqueza para eles não pode ser tratado com desrespeito dessa forma. “O Simecs simplesmente parou de negociar com os trabalhadores e jogou para a justiça, lavou as mãos. Não é a justiça que faz a mudança, somos nós, trabalhadores. Por isso, na sexta vamos demonstrar a nossa indignação, que trabalhador merece ser respeitado e valorizado”.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Carlos Barbosa, Todson Marcelo, participou das atividades em apoio aos metalúrgicos de Caxias. “Os patrões querem impor uma derrota aos trabalhadores pois não estão satisfeitos com os avanços que conquistamos dia a dia. Precisam entender que não são vítimas. Precisamos de avanços tecnológicos, mas também precisamos investir no trabalhador, valorizar essa mão de obra qualificada. O dissídio é um momento de debate, de avançar em direitos. Nada se modifica sem atitude. Juntos nós conseguimos!”.

Fonte: CTB