Maduro propõe condenação a Israel na Cúpula do Mercosul

"Seguramente nas intervenções escutaremos as distintas tonalidades que há sobre o tema que estão atravessadas por um sentimento profundamente humano de solidariedade com o povo palestino, de exigência de cessar-fogo, que sejam retomados os caminhos das conversações para a paz e o respeito ao direito do povo palestino a viver, a existir", afirmou o presidente venezuelano Nicolás Maduro, anfitrião da Cúpula.

Maduro fez esta declaração antes de dar início às deliberações da Cúpula do Mercosul nesta terça-feira (29), com as presenças, além dele próprio, de Dilma Rousseff, do Brasil, Cristina Fernández, da Argentina, José Mujica, do Uruguai; Horácio Cartes, do Paraguai e Evo Morales, da Bolívia.

O presidente da República Bolivariana ressaltou que toda a humanidade está clamando para que cesse a violência, que parem os bombardeios, os ataques contra homens e mulheres inocentes da Palestina.

"Há dados realmente assustadores. Destruição de 50 mesquitas por ataques milimétricos, certeiros. É preciso ver o que um recinto sagrado significa para uma religião. É um tema que mantém sensibilizada a opinião pública de todos os nossos países e temos intercambiado opiniões sobre isso, como sempre na diversidade dos debates do Mercosul e de nossos espaços do Sul", afirmou o presidente Nicolás Maduro.

Agência Venezuelana de Notícias