Grande compromisso da UBM é reeleger Dilma Rousseff

A UBM completou, nesta quarta-feira (6), 26 anos de luta pela emancipação da mulher, durante este tempo a entidade já contabiliza uma série de batalhas e vitórias por uma sociedade mais justa. A coordenadora nacional, Lúcia Rincon, conversou com a Rádio Vermelho e firmou o compromisso da entidade em eleger novamente a presidenta Dilma Rousseff.

Por Mariana Serafini, para a Rádio Vermelho

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Chegado o período eleitoral as ubemistas reafirmam seu compromisso com a quarta vitória popular e deixam claro que o grande desafio da entidade este ano é trabalhar para reeleger a presidenta Dilma Rousseff. “Uma mulher que tem desempenhado sua função com toda seriedade, compromisso e perspectiva democrática, qualidades que nós da UBM valorizamos muito”, afirmou a coordenadora nacional, Lúcia Rincon.

No início de junho deste ano a UBM realizou seu 9º congresso nacional e estabeleceu bandeiras de luta. Uma das prioridades da entidade para este próximo período, além de eleger novamente a presidenta, é trabalhar para as mulheres ocuparem mais os espaços de poder legislativo e executivo.

“As cotas são ocupadas muitas vezes informalmente, mas ao entrar em contato com este espaço as mulheres passam a fazer valer seu posicionamento político”, esclareceu Lúcia. Neste sentindo, as ubemistas defendem a Reforma Política, para aumentar a participação feminina no espaço político.

“A sociedade não assumiu como sua a responsabilidade com a reprodução humana”, diz Lúcia. Segundo ela, é preciso “tirar dos ombros das mulheres” a responsabilidade da reprodução humana, no sentido de que, tanto o cuidado com os filhos, os trabalhos domésticos devem ser divididos de modo que a mulher possa se dedicar a outras tarefas que não só as relacionadas ao lar.

O combate à violência contra a mulher ainda é uma bandeira forte no movimento feminista porque esta realidade é latente no cenário brasileiro. Lúcia acredita que a violência decorrente do machismo seja consequência do sistema capitalista vigente que oprime e explora. “As condições estabelecidas de poder dos homens sobre as mulheres fortalece o processo de exploração de um ser humano sobre o outro garantindo os objetivos primeiros de uma sociedade organizada para favorecer o capital”, explica.

Para Lúcia, combater a violência contra a mulher é mostrar à sociedade que as mulheres também são seres humanos e têm direitos de vida em condição de igualdade.

Confira a entrevista na íntegra na Rádio Vermelho: