Situação político-militar em Angola é estável, diz governo

O ministro angolano de Defesa, João Gonzalves, qualificou, nesta quarta-feira (8), como estável a situação político-militar no país africano, bem como o nível de proteção de suas fronteiras com nações vizinhas.

Angola

"Com respeito à Cabinda, província onde há poucos anos havia um cenário de instabilidade, o conflito acabou", disse Gonzalves à agência estatal de notícias Angop, em ocasião do aniversário da constituição das Forças Armadas Angolanas (FAA) em Exército Nacional, que se comemora nesta quinta-feira (9).

Ele explicou que se forem considerados os fatos relatados nas redes sociais e a guerra midiática de algumas forças políticas, ainda existem problemas em Cabinda, "mas não é realmente preocupante. As autoridades angolanas têm que ver com fatos reais e não com situações sem reflexo, portanto o conflito está sob controle”, afirmou.

No geral, incluindo Cabinda, "consideramos que a situação político-militar no país é boa e estável, e reina um estado de paz duradoura que perdurará para sempre".

Gonzalves assegurou que os angolanos estão dedicas em manter a harmonia e cada cidadão, na parte que lhe compete, deve preservar esta paz para benefício de todos.

Durante a entrevista, o ministro também abordou aspectos relacionados ao processo de modernização da FAA, o estado moral das tropas e a formação acadêmica dos efetivos dos três ramos (Exército, Força Aérea e Marinha de Guerra).

Fez referência ao bom nível de cooperação militar com países amigos e a participação da Angola na missão das Nações Unidas na República Centro-africana (RCA).

Segundo o ministro de Relações Exteriores, Georges Chikoty, Luanda está presente na nação centro-africana com várias unidades: médica, motorizada, mecanizada e dois batalhões que se aproximavam aos 1.800 efetivos.

A ONU começou sua missão para a manutenção da paz na RCA no último dia 15 de setembro com a mobilização de 6.500 soldados, substituindo o contingente da União Africana que operava até o momento, apoiado por tropas francesas.

Fonte: Prensa Latina