Venezuela no Conselho de Segurança da ONU preocupa a direita mundial

A inclusão da Venezuela no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) preocupa agora a direita nacional e internacional, assegurou nesta sexta-feira (16) um dos vice-presidentes da União Inter-Parlamentar (UIP), Darío Vivas.

Conselho de Segurança da ONU - ONU

"Enquanto alguns pretendiam deslegitimar o Governo, esta nação demonstrou que a comunidade mundial o reconhece por seu papel de vanguarda na luta dos povos por sua emancipação", agregou.

"A Venezuela também pertence ao Comitê de Direitos Humanos da ONU e no próximo ano, estará à frente do Movimento de Países Não Alinhados, o que fortalece sua posição no cenário internacional", considerou Vivas.

Leia também:

Venezuela é eleita para Conselho de Segurança da ONU
Maduro aciona Interpol e acusa paramilitar da Colômbia de assassinato

Na votação desta jornada na ONU, obteve dois terços dos votos possíveis e isso enche de orgulho o povo venezuelano comprometido com o desenvolvimento de seu país, segundo afirmou o também vice-presidente da Assembleia Nacional.

A seu entender, esse é outro triunfo do agora falecido presidente Hugo Chávez e da política exterior por ele promovida desde sua chegada ao poder e à qual o mandatário Nicolás Maduro dá continuidade.

Chávez, com o apoio de outros líderes da esquerda latino-americana, impulsionou a integração regional com a criação de órgãos como a Aliança Bolivariana para os Povos de Nossa América e PetroCaribe, destacou Vivas na televisão estatal.

No entanto, o presidente do Parlamento venezuelano, Diosdado Cabello, referiu-se à campanha desatada por alguns meios que tentam tirar o mérito da entrada da Venezuela como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU. A inconformidade dos setores opositores da direita venezuelana é só uma demonstração de sua fraqueza política, indicou.

Com 181 votos a favor, a Venezuela entrou ontem como membro não permanente ao Conselho de Segurança da ONU, posição que ocupará de 1 de janeiro de 2015 até 31 de dezembro de 2016.

Esta é a quinta vez que ocupa um posto desse tipo, o que não lhe confere poder de veto, mas permite participar da tomada de decisões do organismo internacional.

Fonte: Prensa Latina