Equador e Peru se reúnem e seguem construindo a paz

Equador e Peru procuram em conjunto seguir construindo a paz para as duas nações. Nesta quinta-feira (30), líderes dos dois países participaram de um encontro binacional na região fronteiriça de Arenillas, incluindo os presidentes Rafael Correa, equatoriano, e Ollanta Humala, peruano.

Equador e Peru

Os mandatários ratificaram a vontade de consolidar a paz entre os dois países que no passado viveram várias guerras limítrofes, com o fim de avançar na construção do bom viver para os povos.

De acordo com Correa, a paz é sobretudo a presença de justiça, de direitos, de educação, de saúde, de energia, de oportunidades produtivas, de salários e de empregos dignos.

"Ainda falta muito para essa paz, e por isso estamos aqui", considerou em referência à reunião presidencial e ao gabinete binacional em que participarão altos representantes de ambos governos.

Por sua vez, Humala coincidiu em que a paz não se consegue com a assinatura de um acordo, mas que é necessário pôr esforços e construir dia a dia, com a vontade constante de trabalhar na aproximação dos povos.

"No final somos iguais, vimos de uma mesma origem histórica, temos as mesmas necessidades do bom viver, precisamos especificar projetos em benefício de nossos povos e para isso o comércio bilateral é fundamental", manifestou.

E ainda, estimou que os gabinetes binacionais são um modelo a seguir pela comunidade internacional dada sua utilidade para tratar temas de infraestrutura, eletrificação, segurança, desenvolvimento industrial, entre outros.

O Gabinete Binacional abordou cinco eixos temáticos: infraestrutura e conectividade; assuntos sociais, produtivos, comerciais, de investimentos e turismo; segurança e defesa; ambiente; e por último energia.

Ainda que no passado estes estados enfrentaram-se em vários conflitos bélicos, nos últimos anos as relações têm avançado para uma normalização, principalmente durante o governo de Correa iniciado em 2007, data desde a qual se realizaram sete gabinetes binacionais.

Fonte: Prensa Latina