Mais uma liderança indígena é assassinada no Brasil

A líder indígena guarani-kaiowá Marinalva Manoel, de 27 anos, mãe de dois filhos, foi assassinada com 35 facadas, no último sábado (1), no Mato Grosso do Sul. O corpo foi encontrado na Rodovia 163, perto do município de Dourados (MS). Marinalva lutava pela demarcação da Terra Indígena Ñu Porã e fez parte da comitiva da Aty Guasu que esteve no STF em Brasília há 15 dias. Eles manifestavam repúdio à decisão do TSE quanto à anulação do processo de demarcação da Terra Indígena Guyraroká.

marinalva manoel radio - Reprodução

Em reportagem da Rádio Brasil Atual,  Matias Benno Rempel, do Conselho Indigenista Missionário do Mato Grosso do Sul, fala sobre o descaso da justiça brasileira diante de denuncias de ameaças de mortes, do genocídio dos indígenas no Brasil e da demora em demarcar as terras que acabam ocasionando tragédias como essa.

Confira também: As atrocidades da ditadura contra os indígenas são irreparáveis

                                           Dilma deve enfrentar agronegócio para atender povos indígenas

Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho

Ouça o áudio na íntegra na
Rádio Vermelho: