China recebe líderes para cúpula Ásia – Pacífico

As autoridades chinesas fizeram nesta segunda-feira uma vistosa recepção de boas vindas a 21 chefes de Estado e governo do Foro de Cooperação Econômica Ásia – Pacífico (Apec, na sigla em inglês), que foram recebidos pelo presidente do país, Xi Jinping.

Símbolo da Apec

A cerimônia aconteceu no Centro Nacional Aquático, conhecido como Cubo de Água, uma das espetaculares instalações construídas em Pequim para os Jogos Olímpicos de 2008.

Essa foi a sede escolhida pelo governo local para oferecer um banquete de boas vindas aos participantes, que exibiram camisas e blusas de fabricação chinesa presenteadas aos mandatários do grupo econômico regional criado há 25 anos.

Milhares de pessoas se concentraram ao longo de um quilômetro para saudar os representantes estrangeiros, sucedidas por mais de mil dançarinos que, vestindo trajes típicos, interpretaram danças folclóricas de diversas partes da China.

O presidente Xi e sua esposa, Peng Liyuan, deram as boas vindas a cada um dos participantes da cúpula, que começou com intercâmbios informais e a participação dos dirigentes nas sessões de um encontro com mais de 1,5 mil empresários dos países da Apec e de outras 17 nações e regiões.

Em discurso, Xi explicou que a Área de Livre Comércio proposta para a Ásia-Pacífico não entra em contradição com nenhuma das existentes e que, pelo contrário, foram caminhos potenciais para conseguir o acordo a nível regional.

A intenção, como esclareceu, é consolidar a integração regional e definir os objetivos a longo prazo.

No sábado, os ministros da Apec concordaram em lançar um processo integral e sistemático que apoie a criação da Área de Livre Comércio Ásia – Pacífico.

Outro orador na jornada final do encontro empresarial foi o presidente estadunidense Barack Obama, que deu as boas vindas ao surgimento de uma China "próspera, pacífica e estável".

Obama afirmou que a relação entre os EUA e a China beneficia não só aos dois países, como ao mundo, e que as duas principais economias do mundo têm uma grande responsabilidade.

Se a China e os Estados Unidos puderem trabalhar em conjunto, o mundo se beneficia, destacou Obama, depois de reconhecer os esforços do presidente chinês para promover os laços bilaterais.

Queremos que a China triunfe. Competimos por negócios mas também procuramos cooperar em um amplo leque de desafio e oportunidades, compartilhados na luta contra o ebola, contra a proliferação nuclear e procuramos nos associar ao desenvolvimento de energia limpa e nas mudanças climáticas, agregou, Obama.

Fonte: Prensa Latina