Diálogos de paz na Colômbia enfrentam impasse crucial

Com o objetivo de acabar com o conflito colombiano, as negociações entre representantes do governo e das Farc-EP (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia – Exército do Povo) enfrentam um impasse delicado com as operações pendentes para libertar o general Rubén Darío Alzate e outras quatro pessoas.

Farc - Luis Robayo/AFP

Dois anos após o seu início, quando o governo planejava a fase pós-conflito, dentro e fora do país, os ciclos negociadores foram interrompidos pelo presidente colombiano, Juan Manuel Santos, após o desaparecimento do alto comandante militar, perto da aldeia de Las Mercedes, departamento de Chocó.

Após a captura de Alzate, as Farc-EP anunciaram a liberação de alguns prisioneiros, com o intuito de restaurar as negociações no menor tempo possível.

Cuba e Noruega têm auxiliado na relação entre o governo e as Forças Revolucionárias.

O aumento de ações em Chocó, com bombardeios e outras manobras, foi condenado pelo líder do movimento insurgente, Rodrigo Londoño.

Segundo ele, o presidente colombiano ordenou uma missão sem precedentes, precipitando um conflito que ninguém quer.

Enquanto isso, a retomada das negociações para acabar com a guerra, agora depende da solução destes impasses nas posições estratégicas das duas partes.

Antes da suspensão das negociações, as duas equipes chegaram a um consenso sobre as questões da reforma rural integral, participação política e drogas ilícitas.

A Colômbia quer desenvolver um resultado favorável que deixe para trás mais de 50 anos de conflito interno.

Fonte: Prensa Latina,
tradução Tayguara Ribeiro