Presidente do parlamento venezuelano critica sanção estadunidense

O presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Diosdado Cabello, criticou o Senado estadunidense por aprovar um projeto de lei que impõe novas sanções contra o governo da Venezuela e a funcionários que supostamente tenham participado de algum ato contrário a defesa dos direitos humanos no país sul-americano.

bandeira Venezuela - Reprodução

O texto defende o congelamento de ativos e a rejeição da concessão de vistos para pessoas ligadas ao governo.

“A Venezuela rechaça esta sanção por ser arbitrária e imoral, porque Washington não tem nenhuma competência para fazer isso”, acrescentou Cabello.

“A direita venezuelana acha que dessa forma conseguirá acabar com o governo de Nicolás Maduro, mas o projeto revolucionário na Venezuela chegou para ficar”, assegurou o titular da Assembleia Nacional.

“Enquanto Washington se coloca no direito de emitir sanções por supostas violações dos direitos humanos, recentemente um relatório da CIA (Agência Central de Inteligência) revela a utilização de ‘técnicas de afogamento, torturas, interrogatórios aprimorados’ por efetivos estadunidenses”, indicou.

“Esta ingerência é inaceitável, além de constituir um tema de duplo critério porque os Estados Unidos bombardeiam o Oriente Médio, mas impõem sanções à Rússia, e agora, pretendem fazer o mesmo contra a Venezuela”, expressou.

Maduro também condenou a resolução do Senado estadunidense e repudiou "tais ameaças".

“Essas sanções são promovidas pelo lobby da direita local que sempre procura aliados para declarar guerra contra o país”, assegurou o presidente. A Venezuela exige respeito e não aceita sanções imperialistas, ainda que aspire a relações de paz com Washington”, concluiu.

Fonte: Prensa Latina