DF realiza ato em solidariedade aos professores do Paraná

A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) realizam um protesto nacional do magistério na terça-feira (5),com atos públicos nas respectivas câmaras municipais em solidariedade aos professores do Paraná. O objetivo é denunciar a brutal repressão promovida contra os educadores pelo governador Beto Richa (PSDB).

No DF, o protesto será às 10h30 em frente à Câmara Legislativa, onde a categoria usará roupas pretas.

É importante ressaltar que aqui também vivemos um clima nebuloso, vez que tramita na Casa o PL da Mordaça, promovido pela deputada distrital Sandra Faraj (SD-Solidariedade), contrário ao pluralismo de ideias no ambiente acadêmico.

Na outra ponta, o Executivo se arvora com a Circular nº 11/2015, que institui a censura nos espaços escolares.

No caso desta circular, o próprio governador Rollenberg a considerou um “equívoco”. No entanto, o secretário de Educação, Júlio Gregório, alardeou aos quatro ventos que irá reformular o documento ao invés de revogá-lo. O Sindicato entende que a democracia é por inteiro. “Não há democracia pela metade. Temos ou não temos. A Educação não vai se submeter a este tipo de coisa. Os professores sempre lutaram, e vão continuar lutando, pela democracia, pelos direitos e por uma escola pública de qualidade – que passa por investimentos a serem feitos e pela valorização da carreira”, destacou a diretoria do Sinpro.

Segundo o diretor do Sinpro, Jairo Mendonça os professores têm enfrentado a luta em defesa da educação e também a luta contra o silêncio da grande mídia sobre a situação dos professores.

"A forma ditatorial, violenta e brutal como o governo tucano de Beto Richa tratou os professores não recebeu uma linha sequer na grande mídia, todas as matérias citavam genericamente apenas o confronto. Se não fossem as redes, o povo não teria a informação da barbaridade cometida por ele contra os professores e contra a educação" destacou Mendonça.

Com informações da CNTE