Maria das Neves: Combater o machismo para fazer o Brasil avançar

"É inadmissível que o Congresso Nacional que deveria refutar toda e qualquer forma de opressão sirva de palco para alardear toda a violência que as mulheres já enfretam dia após dia", declarou  Rádio Vermelho, a Maria das Neves, diretora de jovens feministas da União da Juventude Socialista (UJS) e dirigente nacional da União Brasileira de Mulheres (UBM), repudiar a onda conservadora que toma conta do Congresso Nacional.

Por Joanne Mota, da Rádio Vermelho

Maria das Neves

Durante o programa Resistência, a jovem feminista falou sobre o leque de entidades nacionais que se manifestaram contrários à violência sofrida e destacou que "a violência sofrida por Jandira é a mesma que atinge várias brasileiras dentro das suas casas, na rua, dentro do transporte público, no trabalho".

"Acreditamos que seja fundamental buscar a punição dos agressores, assim como, afirmar que machistas, fascistas não passarão", avisou Maria das Neves. Ela ainda acrescentou que "a onda conservadora que tenta tomar conta do nosso país e tomar conta do Congresso Nacional encontrará resistência na unidade dos movimentos sociais que, em conjunto, atuarão e farão frente a todos o retrocesso que se apresenta nesse momento".

Reforma Política

Maria das Neves destacou ainda que as agressões sofridas pela deputada federal Jandira Feghali (PCdoB/RJ) demonstram a emergência da realização de uma reforma política ampla e que tenhapor centro o fim do financiamento empresarial de campanha.

"Nossa defesa é por uma reforma política que combata o machismo e todas as formas de opressão e que empodere as mulheres, historicamente, excluídas do processo de construção social. Além disso, Lutamos também pelo fim do financiamento empresarial de campanha", ressaltou a dirigente.

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