Banco Central da Rússia prevê sanções até 2018

O Banco Central da Rússia manteve inalterada sua previsão de que as sanções ocidentais contra Moscou irão persistir até 2018, segundo anunciou a presidenta da instituição, Elvira Nabiullina, nesta segunda-feira (15).

Notas de rublo, moeda russa - randômica - Diário da Rússia

"Em nossa projeção, partimos do pressuposto de que as sanções financeiras contra a Rússia irão persistir", disse ela.

Os EUA e a União Europeia começaram a impor medidas restritivas contra a Rússia devido à posição de Moscou a respeito da crise na Ucrânia desde março de 2014.

O Ocidente não reconhece a legitimidade da reintegração da Crimeia ao território russo, apesar do referendo popular mediante o qual a população da península exerceu o direito à autodeterminação e decidiu se separar da Ucrânia, depois do golpe de Estado perpetrado em Kiev em fevereiro do ano passado.

Além disso, os países que impuseram sanções à Rússia afirmam que o Kremlin apoia financeira e militarmente os movimentos de independência em Donbass, apesar de não terem apresentado nenhuma prova conclusiva para fundamentar a acusação.

Em 31 de julho de 2014, a União Europeia impôs o primeiro pacote de sanções econômicas setoriais contra empresas-chave da Rússia. As companhias, atuantes nos setores bancário, de petróleo e de defesa, ficaram sujeitas às medidas restritivas pelo período de um ano. Agora, Bruxelas deve decidir até o final de julho deste ano sobre a possível prorrogação das sanções.