Servidores do Estado se mobilizam pelo reajuste de 12,67%

O governador Camilo Santana mais uma vez adiou a negociação sobre o reajuste dos servidores públicos. A reunião, realizada no início desta semana, no Palácio da Abolição, com representantes das entidades do Fuaspec, foi mais uma vez infrutífera. O governador pediu mais 60 dias para fazer uma proposta aos servidores.

Servidores do Estado se mobilizam pelo reajuste de 12,67%

O impasse pode estar no projeto de lei complementar, o PLC 257, que tramita em regime de urgência, com uma proposta no mínimo indecente. Pela proposta, a dívida do Estado poderá ser renegociada, com desconto de 40% na prestação mensal. Mas não é de graça, e quem vai pagar a conta é o servidor público.

Entre algumas das principais exigências feitas aos Estados estão, a não concessão de reajustes salariais aos servidores por 24 meses, a extinção de benefícios já conquistados, o impedimento para a realização de novos concursos, a elevação de alíquotas de contribuição previdenciária dos servidores e a imposição de previdência complementar. Todas essas medidas, se aprovadas, vão resultar em mais precarização do trabalho e do serviço público de saúde.