Cunha cancela tradicional homenagem ao Dia do Trabalhador  

“É mais um absurdo do Eduardo Cunha, uma decisão unilateral e autoritária”, afirmou o deputado Vicentinho (PT-SP), que propôs a sessão de homenagem ao Dia do Trabalhador, que é comemorado neste domingo (1º de maio), ao tomar conhecimento de que o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) cancelou a tradicional homenagem na Câmara. 

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A sessão estava agendada para esta sexta-feira (29), às 15 horas, no plenário Ulysses Guimarães, por solicitação do deputado Vicentinho. O ato marcaria as conquistas obtidas na última década, como a criação de empregos com carteira assinada e a política de correção do salário mínimo.

Mas Cunha decidiu cancelar o ato sem dar explicações. O deputado federal Vicentinho (PT-SP) protestou contra o que chamou de “decisão autoritária e unilateral de Cunha”.

“É mais um absurdo do Eduardo Cunha”, afirmou. “Cancelou a sessão solene de minha autoria, aprovada pelo Colégio de Líderes e pela Mesa Diretora, que seria dia 29, em homenagem ao Dia Internacional dos Trabalhadores e em memória às vítimas de acidentes de trabalho. Sem nenhuma justificativa, esse presidente réu suspendeu a sessão”, disse indignado o deputado.

O Senado vai realizar uma sessão especial na próxima segunda-feira (2) para comemorar o Dia do Trabalhador, celebrado no dia 1º de maio. O requerimento, aprovado no Plenário na terça-feira (26), foi apresentado pelo senador Paulo Paim (PT-RS), apoiado por outros senadores.

O Dia do Trabalhador tem origem na primeira manifestação de 500 mil trabalhadores nas ruas de Chicago e uma greve geral em todos os Estados Unidos, em 1º de maio de 1886. Três anos depois, em 1891, o Congresso Operário Internacional convocou, na França, uma manifestação anual, em homenagem às lutas sindicais de Chicago. Até 1886, os trabalhadores jamais pensaram exigir os seus direitos, apenas trabalhavam.