Dia do Basta: Cearenses ocupam as ruas por mais direitos

Milhões de pessoas participaram nesta sexta-feira (10) de mais uma mobilização nacional. O “Dia do Basta” teve atos, protestos, manifestações e caminhadas em todo o país, reunindo cidadãos em defesa de mais emprego e a retomada dos direitos do povo e da classe trabalhadora, além de lutar contra a agenda entreguista e de retrocessos imposta pelo governo Temer.

Dia do Basta: Cearenses ocupam as ruas por mais direitos

Em Fortaleza, a concentração reuniu milhares de pessoas na Praça da Bandeira, tradicional reduto de manifestações. De lá, servidores públicos, militantes, sociedade civil organizada, trabalhadores de diversas categorias, sindicalistas, representantes de partidos políticos, membros das diversas frentes dos movimentos sociais, sindicatos e federações percorreram as principais ruas do Centro da capital, região de grande movimentação popular de Fortaleza, para exigir um BASTA à política golpista de Temer. Os manifestantes ratificaram que só o povo unido e mobilizado pode reagir e reverter o processo de desmonte do país.

A luta por um Brasil com mais empregos, cidadania, justiça social reuniu homens e mulheres, estudantes e trabalhadores, jovens e pessoas de várias gerações. Na pauta da mobilização nacional, a unidade contra os retrocessos sociais e trabalhistas, desemprego, preços altos do gás de cozinha, a política de preços da Petrobras, cortes nas políticas sociais e pelo direito de Luís Inácio Lula da Silva ser candidato à Presidência da República.

Basta!

Atualmente, o Brasil possui 13,2 milhões de desempregados, o dobro do que foi registrado em 2014.

No Governo Temer, os preços de produtos essenciais aumentam acima da inflação, acumulada em 8,73%: a gasolina aumentou mais de 31%, o etanol 22,6%, o diesel 14.3% e o botijão de gás 17,2%. A energia elétrica subiu 18,8% em 12 meses.

Atualmente 61,2% das famílias brasileiras estão endividadas.

A reforma trabalhista retirou direitos históricos dos trabalhadores, precarizou o trabalho, fragilizou sindicatos e dificulta o acesso à Justiça do Trabalho.

Mais

As manifestações foram organizadas pelas centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical, UGT, NCST e CSP-Conlutas), Frente Brasil Popular e movimentos sociais.

Diversas categorias foram mobilizadas, dentre elas bancários, metalúrgicos, professores das redes públicas municipal, estadual e federal, servidores públicos estaduais e federais além de trabalhadores rurais, do transporte público, comerciários e outros.

Além de Fortaleza, também aconteceram atos em Caucaia, Madalena, Itapipoca, Juazeiro do Norte, Limoeiro do Norte e Quixadá.