Mil mortes diárias não incomodam?

Para o presidente da República, seus ministros e apoiadores o genocídio que ocorre no Brasil, deve ser o novo normal.

Há mais de um mês o número de mortes diárias no Brasil por Covid-19 estão em torno de 1.000, alguns dias atingindo 1.500 ou mais. Um triste recorde mundial. O número de infectados, em torno de três milhões, e de mortes em 100 mil, segundo dados oficiais. Dados extraoficiais falam em números bem superiores.

Mais grave ainda são as atitudes do líder máximo do pais, a quem foi confiado o comando da nação. Seu ministro interino da Saúde, o ministro da Economia e outros, fogem de suas responsabilidades. O presidente, não se sabe se, às custas de verbas públicas, ou de apoiadores, aparece sorridente em outdoors espalhados pelo país. Ao arrepio das medidas recomendadas pela ciência adotadas em todo o mundo, recomenda a abertura do comércio, o estimulo à economia, medidas que tomadas em plena pandemia, e comprovada pelos dados, só fazem multiplicar o número de infectados e de mortos.

Para o presidente da República, seus ministros e apoiadores o genocídio que ocorre no Brasil, deve ser o novo normal. Quem não se lembra das palavras do próprio presidente, “E daí, se morrerem os que tiverem que morrer”.

Onde estão os líderes do país?  Porque o Congresso, a Suprema Corte, outras autoridades, não tomam medidas mais eficazes contra essa calamidade?  Alguém com certa razão poderá responder – a Lava Jato matou a todos, sejam eles corruptos ou não.

Aliás a Lava Jato, segundo o Intercept e outros órgãos de imprensa que divulgaram mensagens sigilosas entre seus membros,  não matou apenas lideres, mas também as maiores empresas brasileiras. E ainda mais grave, praticou crimes de lesa pátria, quando em conluio com entidades americanas como o FBI e outras fecharam acordos sigilosos burlando a Constituição brasileira.

Fruto dessas ações, em nome do “combate a corrupção”, destruíram a Petrobras e grandes empresas brasileiras, e como prêmio, as escondidas criaram um fundo bilionário sob controle da Lava Jato, que descoberto fora sumariamente cancelado pelo STF e os recursos removidos aos cofres públicos.

A malandragem dos que se diziam `combatentes da corrupção`, ainda não foi totalmente desvendada. O próprio chefe do MP, o Procurador Geral da República, assim como o STF, travam violenta batalha com a força tarefa para obterem informações que deveriam ser do conhecimento dessas instituições, mas a Lava Jato se nega a fornecer. O chefe do Ministério Público denuncia que enquanto todo o MP em todo o seu sistema federal de dados tem 40 terabytes, a força tarefa tem 350 terabytes e 38 mil pessoas com dados em seus arquivos, muitas protegidas por foro, mas a Lava Jato, ao arrepio da lei, nega fornecer.

O saldo real dessa tão decantada operação, embalada pela Rede Globo, que arrastou milhões de brasileiros, infelizmente desprovida de informações verdadeiras, foi a construção de um “Mito”, que embora desqualificado e tresloucado, surfou na onda, e em parceria com o juiz líder da operação, chegou ao poder.

O pais e seu povo estão a pagar muito caro, principalmente agora na pandemia. Mas em situação também difícil estão a Lava Jato, Moro e a Rede Globo, que chocaram o ovo da serpente, e agora não sabem como se livrar dela.

O Brasil, que há poucos anos chegou a ocupar a 6ª posição na economia mundial, agora se encontra na 13ª colocação, e devido ao tratamento inadequado da pandemia por parte do governo federal, certamente haverá um recuo muito mais grave da economia do país.

Se medidas eficazes e urgentes não forem tomadas pelo governo, pelo Congresso Nacional, pelas instituições, ou finalmente pela própria população, a maior vítima, o Brasil corre o risco de se tornar um novo Líbano, que outrora fora um rico pais do Mediterrâneo, hoje infelizmente se encontra totalmente envolvido em caos.

As opiniões expostas neste artigo não refletem necessariamente a opinião do Portal Vermelho

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