Pandemia já matou mais de 500 mil pessoas na América Latina

Mais de um terço das mortes aconteceram no Brasil e mais de um quarto no México

Em meio às festas de final de ano, a América Latina e o Caribe ultrapassaram a marca de 500 mil de mortes por Covid-19. É o que aponta um levantamento feito pela Reuters, com base em relatórios oficiais dos governos. Segundo a agência de notícias, até esta terça-feira (29), 15 milhões de latino-americanos e caribenhos já haviam se contaminado com o novo coronavírus – um número elevado de casos, que faz da região uma das mais atingidas pela pandemia.

O primeiro caso de Covid-19 no continente foi oficializado no Brasil, em 26 de fevereiro. Já a primeira morte decorrente da doença ocorreu no Equador, em março. Desde então, conforme a Reuters, 500.634 pessoas morreram e 15,33 milhões foram infectadas pelo novo coronavírus.

Entre o rio Grande e o cabo de Hornos, o contágio acelerou desde meados de dezembro e está no ponto mais alto da crise. Hoje, em média, são mais de 80 mil casos por dia, de acordo com uma média semanal que inclui 115.043 casos no dia 17 de dezembro. Quase 2 mil pessoas estão morrendo diariamente, segundo a média móvel semanal. É um número menor que as mais de 3 mil mortes de meados de agosto – mas, ainda assim, o mais alto dos últimos dois meses.

Mais de um terço das mortes aconteceram no Brasil e mais de um quarto no México – os dois países são os mais populosos da região. Na Colômbia, as fatalidades estavam aumentando até chegar a 200 por dia, enquanto no Chile os contágios estão no maior pico desde julho.

Num momento em que os processos de vacinação anti-Covid começam lentamente em alguns países, autoridades sanitárias mostram preocupação pelo impacto que as festas de final de ano podem ter nos sistemas de Saúde. Em meados de 2020, as UTIs dos hospitais latino-americanos ficaram sobrecarregadas.

Com informações da Reuters

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